40 Anos de Ministério pastor Márcio Valadão

Foto: Jean Assis
Confira uma homenagem cantada por Mariana e Ana:




Netos honrando o vovô, inclusive o nosso querido TITO!




A história de seu ministério é tão linda quanto a história de seu casamento

O número 40 é um dos mais utilizados na Bíblia. Saul, Davi e Salomão reinaram cada um 40 anos. Jesus jejuou por 40 dias e 40 noites. Moisés morou na corte egípcia por 40 anos antes de morar 40 anos no deserto e voltar para libertar o povo de Israel e peregrinar por 40 anos até a Terra Prometida. Chegar aos 40 anos de casado e fazer Bodas de Rubi ou Esmeralda é algo raro, tal qual fazer 40 anos de serviço ou de ministério. Não é para qualquer pessoa; não se chega de graça; seria impossível sem esforço, determinação e a bênção de Deus.

O pastor Márcio Valadão, em poucos anos, completará 40 anos de casado, mas antes disso, completa 44 de ministério e, neste mês de julho, exatos 40 anos de ministério pastoral na Igreja Batista da Lagoinha. A história de seu ministério é tão linda quanto a história de seu casamento: muitas lutas, muitas alegrias e tristezas, muitos filhos gerados, e muitas, muitas conquistas. Tantas conquistas que espanta o Brasil e o mundo. Nunca uma igreja local chegou a tamanho crescimento com um único pastor à frente e por tantos anos. O segredo? Você saberá nas  seções abaixo que contam os fatos que antecederam a ascensão do pastor Márcio à liderança da Igreja Batista da Lagoinha, e seu próspero ministério.


Os primeiros anos da vida de Márcio Valadão

Arminda (mãe), Hélio, Héle (pai) Deise, Márcio, Vera e Ângela
Márcio Roberto Vieira Valadão nasceu em 1948, num lar evangélico presbiteriano e seu pai era um homem muito piedoso que realizava todos os dias um culto em família, o chamado culto doméstico. “Meu pai lia a revista da Escola Dominical. Um dia ele orava e no outro dia a mãe orava”, lembra o pastor Márcio.

A família era grande – o casal e sete filhos – e Márcio começou a trabalhar bem cedo – com 7 anos. “Não tenho lembrança dos meus pais me comprarem roupas depois desse tempo, afinal, eu já trabalhava e comprava minhas próprias coisas. Não éramos miseráveis, mas também não éramos ricos e nem pobres. O papai trabalhava em casa como sapateiro até quando nos mudamos para o bairro Bonfim e pudemos abrir uma porta para a rua. Meu pai tinha a sua freguesia e também algumas paixões: falar de política, futebol e religião. Todas as pessoas que vinham até a sapataria eram evangelizadas, ainda que o evangelismo daquele tempo fosse bem diferente dos dias de hoje”, explica. Na década de 50 o evangelismo era mais anticatólico, ou seja, se falava mais contra os católicos, a Infalibilidade Papal, a Idolatria, do que propriamente sobre o Evangelho.

Quando Márcio tinha 15 anos, em 1964, um terrível acidente desestabilizou toda a família: a morte de seu pai durante uma caçada. Um tiro acidental na coxa o levou a passar uma semana hospitalizado. “Eu fiquei com ele no hospital. Infelizmente, os médicos não lhe deram uma vacina anti-tetânica, então ele acabou morrendo, não do tiro, mas de tétano. Meu pai era um homem saudável e integrado à igreja”, relembra.

Hélio, Márcio, Héle (pai), Ângela, Deise e Vera
Mas a vida precisava continuar. Como já aprendera a negociar, comprar, vender, Márcio, então, assumiu os negócios do pai. Em pouco tempo, a loja cresceu e foi preciso alugar outro espaço e contratar mais funcionários. Márcio era agora um empresário bem-sucedido no centro da cidade de Belo Horizonte. Uma curiosidade dessa época é que ele ia a São Paulo fazer compras para a loja, mas não tinha Carteira de Identidade porque era menor de idade. Podia ser empresário, mas não podia ter identidade. Sua sorte é que tinha porte de adulto, então ninguém lhe pedia identidade. Contudo, à medida que os negócios cresciam, o jovem Márcio se distanciava da Igreja. “Por mais que eu estivesse fora da Igreja, sempre me batia saudade, afinal, eu fora criado nela”, confessa o pastor.

A CONVERSÃO

Algum tempo depois que seu pai faleceu, Márcio ficou sabendo de uma igreja evangélica onde aparecia fogo no altar e as pessoas andavam nas paredes igual formiga – às vezes, ele diz lagartixa. “Fui nessa igreja como curioso e, claro, não vi ninguém subir nas paredes e nem fogo aparecer”, conta rindo. Por quase um ano Márcio frequentou essa igreja cujo pastor era José Rego do Nascimento, o precursor da renovação espiritual no Brasil. Mas mesmo assim ele não se encontrou espiritualmente. “Eu ouvia todas as mensagens, mas não tinha a experiência do novo nascimento. Meu foco naqueles dias estava em trabalhar e ser rico”, declara.

A história de Márcio, no entanto, começou a tomar um novo rumo quando um jovem vendedor chamado José Carlos Pezzotti, que era da igreja que frequentava, lhe pediu um espaço na loja para expor e vender livros. Naturalmente eles passaram a conversar e andar juntos com frequência. Certo dia, depois de longa conversa, Pezzotti – que hoje é pastor e reside em Belo Horizonte – questionou Márcio se ele tinha certeza da sua salvação e ele teve de admitir que necessitava ter um encontro real com Jesus. Então, em 19 de maio de 1966, durante uma vigília, Márcio aceitou Jesus como seu Senhor e Salvador, foi batizado com o Espírito Santo e chamado para o ministério. Um novo capítulo de sua vida começaria a ser escrito.

O seminário ou o Exército?

O ano de 1966 foi especial e decisivo para a vida do recém-convertido Márcio. Ao mesmo tempo em que Deus havia lhe falado através de uma profecia que no ano seguinte estaria no seminário, Márcio foi selecionado para prestar o serviço militar obrigatório. “Tínhamos aí um problema. Como eu iria para o seminário se eu tinha que servir o Exército?”, lembra. Mas Deus tem suas maneiras de conduzir os fatos.

No dia da sua apresentação no 12º Batalhão de Infantaria (12 BI), depois dos exames médicos, Márcio entrou numa fila para receber a designação de onde iria servir. Quando chegou a sua vez, o oficial leu no alto da ficha a expressão “Excesso de Contingente”. Estava liberado. “Isso pra mim foi um sinal de qual caminho eu deveria seguir. Mas não seria fácil, afinal, eu possuía uma loja num dos lugares mais nobres de Belo Horizonte, no Praça Sete Shopping Center, o primeiro a ter escala rolante em Belo Horizonte. Todavia, de repente, milagrosamente, perdi toda aquela ambição pelo dinheiro. Desfiz de tudo, fiz acerto com cada funcionário dando máquinas, materiais, e vendendo o que era possível. Houve um momento em que olhei e não havia mais nada; nem loja e nem dívidas. Minha vida estava zerada. Então, fui para o seminário, em 1967, quase um ano depois de convertido”, testemunha.

Diferente dos dias de hoje em que a maioria dos seminários funciona em prédios próprios, o seminário onde estudou o pastor Márcio teve sede em igrejas nos bairros Carlos Prates, depois Sagrada Família, Santa Efigênia, e Venda Nova. “Eu tomava o ônibus no Parque Municipal. Lembro-me que um dia encontrei um moço de terno indo para o seminário e perguntei a ele se eu também tinha que ir de terno”, conta rindo.


Trajetória de um ministério duradouro

Igreja em Ponta Grossa, Paraná, em 1972.
Quando terminou o seminário, em dezembro de 1970, o seminarista Márcio foi consagrado pastor e recebeu três convites: Belo Horizonte, São Paulo, e Ponta Grossa, no Paraná. “Eu disse ao Senhor que gostaria de ir para onde eu fosse mais útil. Ficar em Belo Horizonte seria ótimo, perto da família, mas Ponta Grossa era um lugar mais carente, então fui pra lá”, conta.

O agora pastor Márcio chegou em Ponta Grossa exatamente no Dia de Natal de 1970. Era uma igreja relativamente grande para a época – 108 membros. Seu trabalho nessa igreja foi de um ano e três meses, então, voltou para a Lagoinha. “Cheguei a Belo Horizonte na Sexta-feira da Paixão de 1972”, relembra. Sua intenção era iniciar um trabalho com marginalizados; sequer passava pela sua mente o que Deus estava lhe reservando.

Nessa época, havia uma comissão da igreja em busca de um novo pastor, e o interino, Ilton Quadros, estava indo a Brasília para buscar um dos candidatos, o pastor Gerson Vilas-Boas, que seria apresentado na igreja. Porém, antes de chegar ao destino, o pastor Ilton sofreu um grave acidente, o que o levou a ficar hospitalizado por um tempo. “Quando fui visitá-lo, ele me perguntou se eu podia pregar na igreja. Eu disse que sim, e estou aí até hoje”, conta sorrindo.

A posse e o início de um ministério que completa 40 anos

Pastor Márcio é ordenado como pastor
Em sessão extraordinária, no dia 2 de julho de 1972, o pastor Márcio foi eleito pastor efetivo da Igreja Batista da Lagoinha com 210 votos a favor e 4 contra. A reunião de posse aconteceu em 31 de julho, uma segunda-feira, com a presença de 18 pastores. A oração de posse foi feita pelo pastor Achilles Barbosa Júnior.

Depois de ser empossado e receber a palavra, o pastor Márcio citou em sua mensagem um apropriado verso bíblico que espelhou de fato aquele momento único: “O homem não pode receber coisa alguma se do Céu não lhe for dada” (João 3.27).

Nessa época, a Igreja Batista da Lagoinha tinha mais de 300 membros e muitos desafios que deveriam ser enfrentados por um jovem pastor solteiro, de apenas 23 anos. O pastor Márcio, no entanto, encarou o desafio se dedicando às atividades pastorais, visitando os membros, e caminhando debaixo da bênção de Deus.

A posse e o início do pastorado na Lagoinha

”O homem não pode receber coisa alguma se do Céu não lhe for dada.” (João 3.27)

Em sessão extraordinária, no dia 2 de julho de 1972, o pastor Márcio foi eleito pastor efetivo da Igreja Batista da Lagoinha com 210 votos a favor e 4 contra. A reunião de posse aconteceu em 31 de julho, uma segunda-feira, com a presença de 18 pastores. A oração de posse foi feita pelo pastor Achilles Barbosa Júnior.

Depois de ser empossado e receber a palavra, o pastor Márcio citou em sua mensagem um apropriado verso bíblico que espelhou de fato aquele momento único: ”O homem não pode receber coisa alguma se do Céu não lhe for dada.” (João 3.27) Nessa época, a Igreja Batista da Lagoinha tinha mais de 300 membros e muitos desafios que deveriam ser enfrentados por um jovem pastor solteiro, com apenas 23 anos. O pastor Márcio, no entanto, encarou o desafio se dedicando às atividades pastorais, visitando os membros, e caminhando debaixo da bênção de Deus.


Quatro décadas marcadas por sucessivos avanços

De 10 em 10 anos é natural que a vida de uma pessoa mude, tome novos rumos, alce outros voos. Nas últimas quatro décadas, a IBL viveu sob a batuta do pastor Márcio e a visão que Deus lhe deu.

Anos 70

A década de 1970 foi caracterizada por grande dinamismo no que se refere ao crescimento interno e à expansão evangelística-missionária. Todos os departamentos da Lagoinha podiam sempre contar com a presença do seu pastor. Em seu primeiro ano de ministério, as tarefas foram distribuídas entre os irmãos. A igreja formava caravanas com ônibus lotados para visitar as congregações, e o trabalho evangelístico se fortalecia. Em 1977, construiu-se o prédio de Educação Religiosa ao lado do templo.

Pr. Márcio no Congressode Renovação Espiritual
“Os anos 70 foi para mim como se fosse aquele período da Inglaterra em que o povo ficou esperando o rei voltar – essa é a história do Ricardo Coração de Leão. Eu tinha e tenho um amor muito grande pelo pastor José Rego do Nascimento. Quando eu vim para a igreja não havia um culto em que não orássemos pela volta e a melhora da saúde do pastor José Rego. Eu sempre achava que ele voltaria, pois eu me considerava a pessoa menos qualificada para estar naquela posição de liderança. O pastor José Rego foi um homem que abalou o Brasil. Ele ainda é vivo. Eu já ouvi muitos pregadores bons, mas nunca alguém como ele. Nos anos 70, portanto, eu tinha a expectativa que ele voltaria, e que quando voltasse, o púlpito seria novamente dele. Mas depois de 10 anos cheguei à conclusão que ele realmente não voltaria mais. Esses anos também foram importantes por causa do meu casamento e nascimento dos meus filhos. Meu casamento com Renata aconteceu em 1975 e foi celebrado pelo mesmo pastor que orou na minha posse, pastor Achilles Barbosa Júnior.”

Anos 80

“Os anos 80 foi o período de avanço evangelístico porque começamos a abrir igrejas, tal qual a Assembléia de Deus, em que as congregações nunca se emancipam da sede. Em meados da década já éramos cerca de 60 igrejas. Só em 1986 abrimos 15 igrejas; mais de uma por mês. Tínhamos igrejas em Goiás, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, e aqui. Eu viajava e cuidava dessas igrejas junto com outro colega pastor. Éramos em torno de 5 mil membros. Então percebi que boa parte do meu tempo era consumido mais fora do que aqui, e que tanto a minha vocação quanto a da igreja não era se transformar numa denominação. Foi quando emancipamos todas as igrejas, de uma só vez, em 21 de abril de 1987. Queríamos investir nos membros para que eles pudessem fazer a obra dos ministérios. A nossa sede ficou com pouco mais de mil membros e passamos a investir noutra direção: grupos pequenos.”

Anos 90

Gravando o Programa Profetizando Vida
Nos anos de 1980, novos departamentos da igreja foram se consolidando para o bom desempenho da missão: Comissão Consultiva, Ação Social, Financeiro, Evangelismo, Departamento de Música, Educação Religiosa (CFO) e Administrativo. A Igreja começou a romper também na área cultural, quando surgiu o jornal ‘Atos Hoje’ com sua proposta evangelística. A Escola Cristã começou funcionando com o Ensino Fundamental. O ano de 1982 foi chamado de ‘o ano da conquista’. O pastor Márcio Valadão trouxe para a igreja o desafio da expansão da sede e, então, formularam-se os planos para comprar os lotes ao redor do templo. Nesse tempo, a igreja ganhou um ônibus e comprou uma área para realização de acampamentos, a Fazendinha.

“Os anos 90 foram marcados pelo investimento nos grupos de crescimento. Para me ajudar nisso chamei o pastor Jonas Neves que foi enviado para todos os lugares onde havia grupos a fim de aprender tudo sobre o assunto. Ele foi pra Coreia, Argentina, Goiânia, Porto Alegre. Então, crescemos e nosso espaço já não cabia mais as pessoas. A história da conquista de cada pedacinho de terra é muito linda. Foi uma batalha violenta até chegarmos à vitória. Em 1999, também tivemos contato com o pessoal de Manaus, do René Terra Nova, e eu fui lá em junho e outubro daquele ano. Foi logo no início do movimento que me incendiou muito o coração. Uma visão de conquista.”

Anos 2000

Nos anos 2000 “o culto de passagem do milênio aconteceu no estádio do Mineirinho. Veio o Ministério Gideões da Oração, em 2003, com a visão de levar a igreja a orar por 24 horas diárias, ininterruptamente, até a volta de Cristo. Surgiu a Escola Carisma, para treinamento ministerial, o Centro de Treinamento Missionário Diante do Trono (CTMDT) para preparar jovens para o campo missionário.” Nasceu também o portal Lagoinha.com (2001), o jornal Atos Hoje que passou a ser o boletim semanal da igreja. Nessa década a igreja também adquiriu o canal de televisão Rede Super (2002). Em 2000, sob a supervisão do pastor Carlos Fagundes, nascia a revista Profetizando Vida.

“Os anos 2000 foi um tempo de conquista. Na passagem de década, o surgimento do Diante do Trono foi um marco. Na época, já éramos um grupo grande com quase 7 mil membros que se multiplicou sem parar. O Ministério Diante do Trono começou em 1998 e foi um marco muito forte na história da igreja. Ele trouxe uma exposição nacional enorme da igreja. O Diante do Trono era de casa, com uma filha, a Ana Paula, então era tão familiar que não tinha como medirmos a sua relevância. Essa medição, no entanto, veio através de um congresso de pastores chamado ‘Transformação’ que aconteceu em 2001 aqui na Lagoinha. Vieram mais de 7 mil pastores do Brasil. Nunca havia acontecido isso. Daí começamos a compreender a dimensão do DT. Não me lembro bem a data em que lancei o alvo de ganhar 10% de Belo Horizonte, mas sei que foi nos anos 2000, contudo, a inspiração veio desde 1991, quando fui no Haggai – lá uma das coisas fortes é a questão dos alvos – de onde eu trouxe e implantei para a igreja o sistema de alvos. Até então nós não tínhamos alvos.”

Quem lê uma história de 40 anos de sucesso como a do pastor Márcio se encanta e tem muita vontade de fazer-lhe três perguntas: ”Qual o segredo do seu sucesso?”, ”em algum momento sentiu o desejo de largar tudo e seguir outro caminho?” e ainda tem planos depois de tantos anos e objetivos já alcançados?” As respostas são claras e vêm do próprio pastor Márcio.

O segredo e os planos

”O segredo é Deus poder fazer algo com alguém que não é capaz. Eu me conheço. É como se fosse um jogador de futebol que não sabe jogar futebol, mas coloca a roupa para jogar e acaba fazendo o gol. Não tem explicação como se faz o gol. Eu não tive um mentor, ou seja, eu nunca tive um pastor. Na verdade eu nunca tive grandes amigos, sempre vivi uma vida muito solitária. Sempre foi a igreja e a família. À exceção dos anos 70, quando eu frequentava a casa do pastor José Rego, nunca tive companheiros para me orientar. Durante a minha vida, sempre aprendi muito lendo a Bíblia, revistas, livros, colhendo informações aqui e ali. Tive uma formação muito eclética.”

Renata, companheira de todas as horas
”Nunca pensei em desistir ou interromper o ministério. Sempre valeu a pena ser pastor. Pelo fato de viver muito sozinho é verdade que, muitas vezes, as pressões, a responsabilidade aumenta por cada pessoa que se converte a Cristo, porque vamos prestar conta dessa pessoa diante de Deus. O sonho da minha vida foi sempre querer agradar ao Senhor. Deus me deu o dom de ser comerciante, mas eu nunca usei isso pra mim. Eu já comprei mais de 100 imóveis para a igreja, mas, pra mim, somente a casa que moro. Não tenho casa de praia ou sala pra alugar. Eu vivo para Deus. Ministério é dependência de Deus.”

”Tenho planos para até os 100 anos, mas sempre com a ideia de que só tenho um dia para viver. Um dos planos é a construção do novo templo. Outro plano é ver realmente convertido 10% de Belo Horizonte. E no dia que chegarmos aos 10% vamos colocar mais 10% até Jesus voltar. Nossa igreja é aberta, onde há espaço pra todo mundo. A diversidade de ministérios é muito intensa. Mas eu sempre digo que é só o começo, ou seja, ainda temos muita coisa além de tudo o que já pensamos. Um cuidado que sempre tenho em meu ministério é lembrar que o Senhor é quem tira alguém de trás das malhadas. O mérito é todo dele. O que consigo concluir com 40 anos de ministério é que tudo é bondade de Deus. Nunca esqueço o dia em que nos primeiros meses que eu estava na igreja um pastor disse – sem saber que eu estava por perto: ”vamos ver quanto tempo o Marcinho vai aguentar’. Só Deus é quem sabe”. 

Fonte: Atos Hoje

 

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